A não preservação contribui, aqui no RS, para as secas crescentes, já que 1/3 das chuvas do sul são provenientes da evapotranspiração da Amazônia; a compactação do solo reduz a níveis preocupantes sua permeabilidade e nível de hidratação; o carbono presente nas plantas, quando estas são desmatadas, liberam dióxido de carbono à atmosfera, contribuindo para o efeito estufa; a matança de espécies vegetais e animais desequilibra o ambiente; a diminuição das matas ciliares (ao redor de nascentes, cursos d'água, encostas e topos) prejudica o abastecimento hídrico, a diversidade natural e diminui a proteção contra enchentes.
Os dramas ambientais que temos visto em SC devem-se, em grande parte, à diminuição da mata ciliar de 30m para 5m, de olho, também, nas empresas do mercado imobiliário. São políticos carreiristas legislando sobre um tema técnico, favorecendo grandes grupos econômicos, muitos deles financiadores de suas próprias campanhas eleitorais. E essa ideologia começa a infiltrar-se no legislativo gaúcho.
Não seria crime, também, a incitação ao descumprimento da lei (no caso, o Código Ambiental Brasileiro) por parte da Band, que é uma empresa com concessão pública para informar?
Afinal, a quem interessa esse sensacionalismo desinformante da oligarquia midiática?
Nenhum comentário:
Postar um comentário