
Camponeses inauguram indústria de biocombustível em Santa Cruz.
(Por Raquel Casiraghi, Agência Chasque)
Pequenos agricultores do Rio Grande do Sul, em parceria com a Petrobras, inauguraram o Centro de Formação e Produção Alimento e Bioenergia São Francisco de Assis, na cidade de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo. O centro de formação inclui a casa de sementes crioulas, escritórios, a extratora de óleos vegetais e a indústria de biodiesel multióleos.
Com os equipamentos, a capacidade de produção da indústria irá passar de mil litros de biocombustível ao dia para cinco mil litros. O combustível será usado para o auto-consumo das cooperativas e no maquinário usado nas lavouras pelos camponeses. A indústria também irá utilizar como matéria-prima o óleo de cozinha inutilizado nas casas dos agricultores.
Gilberto Tuhtenhagen, integrante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), aponta vantagens econômicas e ambientais no projeto.
“Nós temos um compromisso com o meio ambiente. Nós produzindo e consumindo um combustível limpo, estamos contribuindo para a liberação de menos gás carbônico no meio ambiente. No econômico, estamos produzindo combustível mais barato para nós e para a sociedade. É mais barato do que os combustíveis do petróleo”, diz.
“Nós temos um compromisso com o meio ambiente. Nós produzindo e consumindo um combustível limpo, estamos contribuindo para a liberação de menos gás carbônico no meio ambiente. No econômico, estamos produzindo combustível mais barato para nós e para a sociedade. É mais barato do que os combustíveis do petróleo”, diz.
Para fugir da soja e da monocultura nas pequenas propriedades, os camponeses apostam no sistema de agrofloresta a fim de produzir matéria-prima à usina. A idéia é consorciar a produção de árvores frutíferas e de animais com plantas que servem para produzir biocombustível, como o tungue e o pinhão-manso.
A indústria já adquiriu 30 toneladas de tungue de produtores do Vale do Taquari para produzir o óleo. Segundo Gilberto, cerca de 2,5 mil agricultores gaúchos já estão inseridos diretamente no sistema produtivo. No entanto, a indústria também irá produzir óleo de canola e girassol para consumo na alimentação humana.
“Nós estamos entrando numa situação em que o agricultor pode ficar auto-suficiente em alimento e energia. Esse projeto que estamos desenvolvendo, o agricultor tem condições de produzir alimento para si e para vender e energia para o seu consumo e para vender”, argumenta.
O projeto do MPA também engloba assistência rural. Uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) permitiu a contratação de cerca de 60 técnicos que orientam agricultores gaúchos na produção do biocombustível.
“Nós estamos entrando numa situação em que o agricultor pode ficar auto-suficiente em alimento e energia. Esse projeto que estamos desenvolvendo, o agricultor tem condições de produzir alimento para si e para vender e energia para o seu consumo e para vender”, argumenta.
O projeto do MPA também engloba assistência rural. Uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) permitiu a contratação de cerca de 60 técnicos que orientam agricultores gaúchos na produção do biocombustível.
*Capacidade de produção da indústria é de cinco mil litros de biocombustível ao dia. Crédito da foto: Leandro Silva
E o melhor meus amigos: sem latifúndios sojeiros!!!
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