
Analfabetismo ainda está longe de ser extinto no Brasil
Na última década, o Brasil diminuiu o número de analfabetos em dois milhões. Se continuar neste ritmo, levaria aproximadamente 70 anos para excluir totalmente o analfabetismo no país. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), existem no Brasil mais de 14 milhões de pessoas maiores de 15 anos que são analfabetas, o que representa mais de 10% da população.
Na última década, o Brasil diminuiu o número de analfabetos em dois milhões. Se continuar neste ritmo, levaria aproximadamente 70 anos para excluir totalmente o analfabetismo no país. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), existem no Brasil mais de 14 milhões de pessoas maiores de 15 anos que são analfabetas, o que representa mais de 10% da população.
Os dados colocam o país em primeiro lugar no número absoluto de analfabetos da América Latina, que tem aproximadamente 25 milhões de não letrados. A pesquisadora da Organização Não-Governamental (ONG) Ação Educativa, Vera Ribeiro, avalia que o Brasil ocupa esta posição por ser o mais populoso da região. Mesmo assim, ela afirma que os números revelam o atraso educacional do país.
“Tanto esse programa País Alfabetizado do Ministério [da Educação], como o programa Alfabetização Solidária, do governo anterior, mostram que essas campanhas baseadas em alfabetização em cursos rápidos com professores leigos não surtiram efeito. Aposto mais em uma campanha de escolarização de jovens e adultos, que podem ir à escola se alfabetizar e podem prosseguir com seus estudos para não caírem no analfabetismo funcional.”
Vera também acredita que o governo deveria investir em educação popular, mas sempre tendo o ensino na escola como um fator fundamental para a educação.
“É importante a educação popular, com outras temáticas que envolva geração de renda, economia solidaria, desenvolvimento comunitário e agroecologia.”
Na América Latina, países como Equador, Argentina, Cuba, Venezuela, Nicarágua e Bolívia se declararam livres do analfabetismo.
De São Paulo, da Radioagência NP, Danilo Augusto.
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